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Quarentena, Sim. 

Violência Contra a Mulher, Não!

Neste contexto de pandemia do Covid-19. Estão ocorrendo em todo mundo, e não apenas no Brasil, os casos de violência doméstica que têm crescido de maneira assustadora. Segundo a ONU, uma realidade para 65% das mulheres no mundo. Já no estado de São Paulo segundo o atendimento da Polícia Militar as mulheres vítimas de violência aumentaram 44,9%. E a cada hora, no Brasil, 536 mulheres são agredidas por homens violentos, segundo levantamento do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Isso é uma pandemia fora de controle.


Lamentavelmente ainda não contamos com informação estatística de mulheres imigrantes e refugiadas que procuram os serviços de proteção. Porém, se sabe que a violência contra as mulheres imigrantes e refugiadas é uma realidade extremamente dramática justamente neste tempo de Pandemia.


O silêncio das mulheres imigrantes é frequente sobre as violações, entretanto, prepondera entre essas mulheres, seja pela vulnerabilidade e dependência econômica do parceiro, por não falarem o português, por estarem com a documentação irregular, por não encontrarem acolhimento adequado na rede de atendimento ou ainda por não reconhecerem a violência que sofrem.


Um dos principais motivos para que mulheres imigrantes continuem atreladas ao companheiro agressor é a dificuldade para se manter financeiramente e a redução da atividade econômica em razão da pandemia afeta as trabalhadoras informais que perdem seus meios de sustento. Nessa situação aumenta o estresse e as tensões em casa, mas nada, absolutamente nada, justifica a violência contra a mulher, muito menos o feminicídio.

Procure Ajuda
Procure ajuda

Cemir e o Instituto Cia dos Sonhos se uniram para trabalhar no combate à violência de gênero e concretizaram uma importante parceria com a Casa da Mulher Brasileira que agora também está aberta para atendimento da Mulher Imigrante e Refugiada. Lá se encontram outros órgãos e serviços especializados ao atendimento da mulher vítima de violência doméstica em suas várias faces e orientação a possíveis vítimas. Você não está sozinha!

Delegacia da Mulher

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Polícia Militar

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