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Diálogos que Empoderam – Mulher Africana: Potencial Invisível

  • Foto do escritor: CEMIR Comunicação
    CEMIR Comunicação
  • 25 de mai. de 2023
  • 2 min de leitura


No último sábado, dia 20 de maio, conversamos com mulheres imigrantes, refugiadas, negras e indígenas de países da América Latina e da África.

Foi um momento de diálogo e troca de experiências, em que pudemos compartilhar todo o potencial, a beleza, a inteligência e a cultura que essas mulheres trazem consigo. Em especial, falamos sobre a força das mulheres africanas, que contribuem de maneira significativa para a economia e o cuidado da família e do país, mas que ainda enfrentam invisibilidade e desvalorização.

É importante destacar que muitas delas são altamente qualificadas, mas a invisibilidade da migração feminina ao longo dos anos é um dos fatores que nos faz questionar a desigualdade de condições que mulheres imigrantes e refugiadas sofrem na hora de se inserir no mercado de trabalho brasileiro.

A maioria das mulheres africanas manifestam que seus deslocamentos são forçados, impulsionados pela busca de melhores condições de condições de vida, e quando chegam a novos países como Brasil enfrentam dificuldades no mercado de trabalho, pois a remuneração da mão de obra não é justa. A superexploração dos trabalhadores negros não declarados fica evidente, por exemplo, no fato de ocuparem alguns dos piores empregos da cidade de São Paulo e estarem constantemente expostos a todas as formas de assédio e discriminação que podem ocorrer no ambiente de trabalho.

A maioria dessas mulheres busca o emprego informal como alternativa para sobreviver e sustentar as necessidades de suas famílias em seu país de origem, elas são responsáveis pelo envio de remessas destinada a prover o sustento de seus dependentes em seu país de origem.

É importante ressaltar a relevância da invisibilidade que recai sobre as mulheres imigrantes africanas, o que também, de certo modo, invisibiliza os problemas cotidianos que elas enfrentam nas cidades do Brasil por serem mulheres, negras, imigrantes e periféricas.

Por fim, consideramos extremamente importante celebrar o 25 de maio - Dia da África, Dia da libertação Africana, celebrando a luta pela independência do continente africano contra a colonização europeia e o regime do apartheid – para oferecer reflexões sobre a situação atual das mulheres negras imigrantes e refugiadas do continente africano.


Centro Cultural Afrika


Redação: Soledad Requena - Coordenadora de Projetos do CEMIR

Edição: Andrea Salamanca - Comunicadora do CEMIR









 
 
 

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