top of page
blog.jpg
Buscar
  • Foto do escritor: CEMIR Comunicação
    CEMIR Comunicação
  • 7 de mar. de 2024
  • 2 min de leitura


No dia 25 de fevereiro 2024, o Cemir inicia um projeto de Leitura com adolescentes e jovens imigrantes como uma extensão ao projeto Rodas de Conversas. Durante as rodas de leitura, a facilitadora apresentou o Pequeno Manual Antirracista, escrito por Djamila Ribeiro, contextualizando sobre a autora, os temas abordados no livro e sua importância para a compreensão das questões raciais. Os jovens tiveram a oportunidade de ler trechos selecionados do livro em voz alta, alternando entre si, o que permitiu que todos tivessem contato direto com as ideias e reflexões propostas por Djamila Ribeiro.


Em seguida, a facilitadora, Carolina de Alencar, doutoranda pela UNIFESP, conduziu discussões guiadas sobre diferentes aspectos do livro, como as definições de racismo, as formas de discriminação racial e as estratégias para promover a igualdade racial. Os jovens foram incentivados a expressar suas opiniões, fazer perguntas e compartilhar suas experiências pessoais relacionadas ao tema.


Foram propostas atividades que estimularam a compreensão do conteúdo do livro, como resumos de capítulos, análise de citações significativas e identificação de exemplos de práticas antiracistas. Os jovens discutiram os temas abordados no livro, como o racismo estrutural, o privilégio branco e a importância da conscientização e da ação antirracista, refletindo sobre como esses temas se manifestam em suas próprias vidas e comunidades.

Além disso, os jovens foram incentivados a refletir sobre como a leitura do Pequeno Manual Antirracista impactou suas visões de mundo, suas atitudes em relação ao racismo e suas disposições para agir em prol da justiça racial. Para o próximo encontro, foi proposta uma atividade na qual cada aluno foi convidado a trazer um resumo sobre o que significa ser antirracista, compartilhando suas próprias interpretações e entendimentos do conceito.


Ao final da roda de leitura, os jovens puderam discutir maneiras de aplicar os ensinamentos do livro em suas próprias vidas e comunidades, planejando ações concretas para promover a igualdade racial e combater o racismo. Além das atividades de reflexão propostas, os jovens sugeriram a inclusão de atividades mais lúdicas, como brincadeiras e outras formas de ocupar o espaço do céu lajeado, onde ocorreram os encontros, proporcionando um ambiente descontraído e estimulando a participação ativa dos adolescentes.

 
 
 


No último domingo do mês de fevereiro, foi realizada roda de conversa com o grupo de mulheres de Carapicuíba. A liderança Lydia Garcia e a facilitadora Sandra Morales desenvolveram atividades sobre combate ao trabalho análogo à escravidão e criação de empreendedorismo consciente. As mulheres apontaram que o problema do trabalho em condições análogas a escravidão não atinge apenas mulheres imigrantes, já que também existem mulheres brasileiras inseridas em trabalhos de costura que são exploradas. Elas lembraram de um acontecimento recente, onde foi resgatado um grande número de brasileiros que trabalhavam em vinícolas que usavam mão de obra em condições análogas à escravidão para a colheita de uvas na serra gaúcha. Todas concordaram que atualmente o trabalho análogo à escravidão é um problema que vai além do Brasil, é um problema mundial e cabe a todas as pessoas combatê-lo.



Dentro das dinâmicas da roda, foi trabalhada a importância do empreendedorismo consciente, baseado na criação de redes de mulheres imigrantes que visem criar empreendimentos além da costura. A roda propôs o empreendedorismo solidário e participativo como um caminho alternativo que possibilite a geração de renda para as mulheres imigrantes.


Redação Paulina Meza

 
 
 
  • Foto do escritor: CEMIR Comunicação
    CEMIR Comunicação
  • 23 de fev. de 2024
  • 1 min de leitura
Fotografía CEMIR, Mulheres Imigrantes do bairro Bom Retiro

Neste domingo, 18 de fevereiro, mulheres imigrantes do bairro Bom Retiro, grupo liderado por Saragoza Paye Blanco, liderança do Centro da Mulher Imigrante e Refugiada (Cemir), juntamente com a psicóloga e facilitadora Sandra Morales e Soledad Requena, coordenadora de projetos, realizaram a primeira roda de conversa do ano. 


A roda contou com dinâmicas de relaxamento e atividades lúdicas, para refletir sobre o significado do 28 de janeiro, Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo. Nesta oportunidade, elas lembraram suas próprias experiências dentro de trabalhos análogos à escravidão. Algumas mulheres contaram que trabalhavam 16 horas em jornadas exaustivas, o dono retinha os documentos e não dava informação sobre seus direitos. A maioria tinha medo, pois eram intimidadas, ameaçadas e assediadas com frequência. O trabalho era forçado e a submissão era uma regra. 


Hoje elas se sentem empoderadas, já que conhecem seus direitos. Saíram da condição de trabalho análogo ao de escravo. Porém, manifestam que ainda trabalham em condições precárias e querem se transformar em empreendedoras, criando grupos de mulheres que acreditem na proposta de uma economia solidária e até em cooperativas, buscando melhorar sua renda e alcançar um trabalho digno.


Redação - Soledad Requena e Paulina Meza



 
 
 
bottom of page